O TEXTO NA SALA DE AULA
João
Wanderley Geraldi
O português, uma língua
que se é falada de várias maneiras e então vem a questão: para que estudar
português se já é natural do Brasil? Na verdade se ensina a língua materna para
as pessoas aprenderem a escreverem e a falarem de uma forma mais culta. Nem todas
as pessoas têm acesso à língua materna ou tempo para estudá-la, pois estão
sempre ocupadas trabalhando, só apenas poucas pessoas têm condições naturais de
falar e usufruir dela. A escola encara a educação como problema pedagógico e
esquece que é um problema social. Produzir literatura é um direito de todos e
favorece com as múltiplas experiências, assim como a leitura de textos literários.
O conhecimento técnico dos professores da Língua Materna não está sendo
executadas na prática, ocorrendo, o ensino poderá até melhorar como é o caso do
português padrão que, nas escolas dificilmente vê-se ensinando, pois os alunos
já possuem um dialeto não padrão e assim acham difícil o certo, no caso das
crianças elas são capazes de aprenderem a língua materna, mas a sociedade vê o
contrário; a língua não é complexa, e a necessidade de conhecimento nessa área
é muita. As escolas não ensinam a língua materna e cada falante dela possui seu
dialeto, ninguém fala igual e são esses dialetos que distingue a criança do
idoso, exemplificando; então vemos que a língua no Brasil ampliou, pois algumas
palavras que são consideradas “informais” já são utilizadas por pessoas cultas
no país; mesmo com dialetos os alunos nas escolas acertam mais do que erram.
Podemos dizer que é mínima a diferença do conhecimento que o aluno possui e o
que ainda vai aprender na escola. Se compararmos a fala do nosso país com os
EUA, poderíamos ter resultado imediato e seria notável a diferença. Na maioria
das vezes as crianças aprendem muito mais na prática do que na teoria, para o
aluno dominar bem a língua seria necessário praticar. Para saber o que precisa
ser ensinado nas escolas, teria que ser feito um levantamento sobre o
aprendizado das crianças, analisarem quais suas dificuldades. Outro fato polêmico
na educação é utilizar ou não a gramática em sala de aula. A criança precisa de
conhecimento prévio antes de adquirir uma gramática. O ensino brasileiro passa
por um estágio deplorado na educação da língua portuguesa e nas demais
disciplinas tanto na oralidade como na escrita. Os jovens atualmente vivem na
era da tecnologia e não a interesse pela leitura. As escolas são responsáveis
pelo desempenho dos alunos, como os professores. Existem três concepções de
linguagem a expressão de pensamento; linguagem de comunicação e linguagem de
interação que correspondem a gramática tradicional. A língua só existe através
da comunicação. Ao estudar linguagem observam-se alguns fatores de interação:
compromisso e condições criadas pelo falante para se comunicar conforme a
situação de um diálogo. Com isso dominar e classificar orações são menos importantes
que analisar ligação entre sujeitos. A variedade linguística é um problema
enfrentado pelo professor, mas é de sua responsabilidade possibilitar o domínio
da forma padrão aos alunos, sem desvalorizar a forma familiar e social. Não é
necessário desestruturar socialmente o aluno, porém a socialização entre
dialeto e língua padrão se faz necessária. A metodologia utilizada hoje é
empregada á alunos que nem dominam a norma culta. O esforço do professor é
simplesmente inútil, pois os alunos, muitas vezes não têm noção do significado
do que lhe é imposto. Então o ensino deve estar voltado em “por que” e “para
quê” se estuda a língua, formando uma consciência clara dos objetivos desse
ensino aplicado. A gramática está direcionada às pessoas, que pretendem falar e
escrever formalmente. É um método de ensino que utiliza regras no estudo das línguas,
existem alguns tipos de gramáticas, uma delas é a que estuda a forma formal da
fala e outra a informal, sendo essa a mais utilizada pelos indivíduos e o que
melhor se desenvolve. Geralmente a gramática se refere a uma língua, tendo uma
definição para cada uma delas; para cada tipo de língua, um que mais se
destaca, por exemplo, é a forma padrão que é utilizada entre a sociedade linguística
Por outro lado temos a língua uniforme que não costuma ser utilizada pelas
pessoas, pois sabemos que há uma variedade linguística Contudo, na escrita a
forma padrão é a que geralmente se usa. A prática de leitura envolve dois tipos
de textos: os curtos e os longos; os textos curtos destacam-se com as produções
textuais e a partir deste ponto desenvolveram os textos longos, com esses exercícios
os alunos e as pessoas em geral poderão adquirir mais conhecimento e tomarão
gosto pela leitura. Nas escolas, a prática de produção textual terá melhor
desenvolvimento se os professores elaborarem diferentes temas para cada série.
O ensino da gramática tem como objetivo ajudar os alunos na sua formação linguista e com isso os profissionais poderá auxiliá-los, tanto na ordem sintática, morfológica,
fonológica, enfim, problemas de ordem geral. Normalmente as escolas procuram
manter uma quantidade de livros para os alunos lerem durante o bimestre; os
livros clássicos da literatura romântica são os mais lidos, obras que retratava
a realidade e tradições de uma sociedade. Em sua maioria essas obras não estão disponíveis
para as escolas publicas; os clássicos são mais usados pelo fato de serem obras
conhecidas do leitor. Poderíamos dizer que da mesma maneira que os professores
escolhem temas para textos, deveriam usar deste mesmo método na escolha dos
livros, adequando-os, essa interação buscaria resolver os problemas quanto ao
uso da linguagem e na escrita. Porém a realidade que temos em nossas escolas é
um sistema desordenado; os docentes deveriam incentivar mais os discentes com a
leitura, agindo como mediador para elas. A leitura precisa ser incentivada para
que surja efeito nas pessoas, como forma de conhecimento ou apenas por lazer, é
necessário que o indivíduo torne a leitura um prazer e não um dever. Sobre a
prática de leitura, o autor aponta um projeto que envolvia alunos e professores
da rede pública, onde o objetivo era testar métodos que ativem o hábito de ler,
ou seja, levar o aluno a gostar sem ser pressionado, pois segundo Geraldi, é
mais fácil lermos um livro quando não há uma avaliação sobre ele. O resultado
do projeto foi mais que satisfatório, os alunos passaram a interagir uns com os
outros através do livro; no que diz respeito à produção de texto fica claro que
o nível está muito baixo, não há relação perfeita entre professor, aluno e
escrita. O aluno não sabe por que escreve e na maioria das vezes não sabe para
que. Para o autor, ele segue um modelo pré-estabelecido pela escola, cheio de
palavras que na verdade não existe no vocabulário do estudante, alem de vários
outros fatores que tiram a palavra do aluno.
Resumo desenvolvido pelas acadêmicas Claudia, Fabiane, Jamicielle e Keila; do 3º período de Letras da Unesc - Cacoal.
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