RESUMO¹
O conhecimento
técnico dos professores da Língua Materna não está sendo executadas na prática,
ocorrendo, o ensino poderá até melhorar como é o caso do português padrão que,
nas escolas dificilmente vê-se ensinando, pois os alunos já possuem um dialeto
não padrão e assim acham difícil o certo, no caso das crianças elas são capazes
de aprenderem a língua materna, mas a sociedade vê o contrário; a língua não é
complexa, e a necessidade de conhecimento nessa área é muita. As escolas não
ensinam a língua materna e cada falante dela possui seu dialeto, ninguém fala
igual e são esses dialetos que distingue a criança do idoso, exemplificando;
então vemos que a língua no Brasil ampliou, pois algumas palavras que são
consideradas “informais” já são utilizadas por pessoas cultas no país; mesmo
com dialetos os alunos nas escolas acertam mais do que erram. Podemos dizer que
é mínima a diferença do conhecimento que o aluno possui e o que ainda vai
aprender na escola. Se compararmos a fala do nosso país com os EUA, poderíamos
ter resultado imediato e seria notável a diferença. Na maioria das vezes as
crianças aprendem muito mais na prática do que na teoria, para o aluno dominar
bem a língua seria necessário praticar. Para saber o que precisa ser ensinado
nas escolas, teria que ser feito um levantamento sobre o aprendizado das
crianças, analisar quais são suas dificuldades. Outro fato polêmico na educação
é utilizar ou não a gramática em sala de aula. A criança precisa de
conhecimento prévio antes de adquirir uma gramática. O ensino brasileiro passa
por um estágio deplorado na educação da língua portuguesa e nas demais disciplinas
tanto na oralidade como na escrita. Os jovens atualmente vivem na era da
tecnologia e não há interesse pela leitura. As escolas são responsáveis pelo desempenho
dos alunos, como os professores. Existem três concepções de linguagem a
expressão de pensamento; linguagem de comunicação e linguagem de interação que
correspondem à gramática tradicional. A língua só existe através da
comunicação. Ao estudar linguagem observam-se alguns fatores de interação:
compromisso e condições criadas pelo falante para se comunicar conforme a situação
de um diálogo. Com isso dominar e classificar orações são menos importantes que
analisar ligação entre sujeitos. A variedade linguística é um problema
enfrentado pelo professor, mas é de sua responsabilidade possibilitar o domínio
da forma padrão aos alunos, sem desvalorizar a forma familiar e social. Não é
necessário desestruturar socialmente o aluno, porém a socialização entre
dialeto e língua padrão se faz necessária. A metodologia utilizada hoje é
empregada á alunos que nem dominam a norma culta. O esforço do professor é
simplesmente inútil, pois os alunos, muitas vezes não têm noção do significado
do que lhe é imposto. Então o ensino deve estar voltado em “por que” e “para
quê” se estuda a língua, formando uma consciência clara dos objetivos desse
ensino aplicado. Já a gramática, refere-se a um conjunto de regras seguidas por
aqueles que apreciam a pronúncia e a escrita correta, então ela é uma regra
estudada por cientistas dedicados aos fatos da língua, analisando teoria e o
método. Ela é um conjunto de leis que estrutura a linguagem dos falantes.
Segundo Chomsky a tarefa de um linguísta é parecida com a de uma criança que
está aprendendo a língua de sua comunidade, os dois devem descobrir as regras
dela, mas os linguístas sabem que as crianças são bem mais sucedidas. Conceito
da língua, pode até existir regras para todas as línguas ou não, mas aceitemos
que gramática refere-se a uma língua, pois a língua é um conceito óbvio e há um
conceito dela para cada conceito de gramática. Ela está ligada aos seus
usuários e fatos sociais, ela varia muito, sendo que não há língua uniforme,
tornando-a complexa.
Palavras-chave:
Língua, Gramática, Metodologia.
¹ Resumo do capítulo 1
da página 32 a 53 da obra O Texto na Sala de Aula de João Wanderley Geraldi,
produzidas pelas acadêmicas do 3º período de Letras: Claudia N. Wutke, Fabiane
Gonçalves, Jamicielle M. dos Santos, Keila C. Brito.
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